A primeira mulher jornalista do Brasil foi do século XIX e, contra todas as expectativas, marcou o seu nome na história do jornalismo no Brasil.
O nome dela: Narcisa Amália de Campos. Natural de São João da Barra, no interior do Rio de Janeiro, nasceu em 3 de abril de 1852 e morreu em 24 de junho de 1924.
Além de jornalista, foi tradutora, poeta e escritora. Fundou em 1884 o jornal quinzenal chamado “A Gazetinha”, tendo colaborado para vários jornais e revistas, cuja maioria, eram fluminenses.
Casou aos 14 anos e se separou poucos anos depois. Aos 28 anos, casou-se novamente, porém novamente se separou. Mas houve um agravante: seu segundo marido, Francisco Cleto da Rocha, enciumado com o sucesso da esposa, começou a espalhar boatos de que todo o trabalho dela era feito por um homem.
Na época, morava em Resende, interior do Rio de Janeiro. Por conta dos boatos e o desgaste com a separação, mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro onde morou em São Cristóvão, famoso bairro da capital.
Mas não abandonou o jornalismo.
Foi defensora da abolição da escravatura e dos direitos das mulheres. Publicou dois livros (um de poesia e um de contos).
Tanto o livro de poesia (publicado em 1872), Nebulosa, quanto o livro de contos (publicado em 1874), Nelúmbia, chamaram a atenção da crítica especializada, ambos sendo muito elogiados por Machado de Assis e o Imperador Pedro II.
Morreu aos 72 anos, de Diabetes. Sua obra, por um tempo, foi esquecida, mas depois resgatada.
Recebeu várias homenagens póstumas, principalmente na cidade de Resende, onde viveu boa parte de sua vida.
Por sua obra e vida, tornou-se um símbolo para o jornalismo brasileiro. Narcisa Amália de Campos, a primeira jornalista do Brasil.
Tão ousada quanto ela, temos a nossa personagem em quadrinhos, a jornalista Estella Vic, em uma aventura pelas rua de São Paulo na efervescência da Semana de Arte Moderna, em 1922.
No livro em quadrinhos, “Estella Vic: 1922 e o Manifesto Futurista”, uma artista plástica pretende explodir o Theatro Municipal no primeiro dia da exposição.
Para essa artista, a verdadeira arte do Futurismo deve surgir dos escombros do passado. Caberá à Estella Vic investigar e impedir tal tragédia.
Um livro em quadrinhos, no formato americano, com 59 páginas de pura emoção e aventura nos Anos 20, com as presenças dos ilustres artistas, dentre eles, Mário de Andrade, Tarsila do Amaral e outros.
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