NARUTO PARA MAIORES
O QUE PAIS E EMPRESAS PRECISAM SABER SOBRE NARUTO, PERSONAGEM DE UM MANGÁ
Tenho um sobrinho de dez anos que é louco por Naruto.
Ele assiste os episódios na Netflix, faz buscas pelo Youtube e sempre que pode compra o mangá (história em quadrinhos japonês, para quem não conhece).
O personagem utiliza uma bandana na testa com o símbolo da vila onde nasceu; e, claro, meu sobrinho também faz buscas pelo Mercado Livre, procurando por esse tal objeto.
Não bastasse isso, ainda treina as habilidades de jutsu com as mãos, o que seria uma espécie de encantamento típico dos ninjas.
Sim, Naruto e seus amigos são ninjas com shurikens e tudo.
Ele ainda não está nesta fase, mas se alegra quando vê um cosplayer vestido de Naruto.
Conhece todos os adversários e amigos e se deixar vai querer contar para você todos os episódios de anime que já assistiu.
É um fã engajado por que sempre que pode quer divulgar e mostrar mais sobre o personagem.
O pai dele não sabe nada, mas sempre que pode busca acompanhar e tenta entrar no ritmo.
Com esta introdução, gostaria de compartilhar algumas questões:
- Pais, esta é uma época maravilhosa em que os filhos vivem os personagens, e se tornam pequenos gigantes em sua batalhas imaginárias e, assim, de uma certa forma também estão se preparando para o mundo difícil dos adultos, com tantas incertezas, temores que carregamos desde a infância.
- Participe das batalhas de seus filhos, lute ao lado deles e no seu labor do dia a dia, você certamente ganhará mais fôlego e ânimo, pois você tem um companheiro por quem batalhar e que faz a vida valer a pena;
- Empresas, quadrinhos ou melhor, mangá, não é apenas para criança.
- Somente nos Estados Unidos é capaz de gerar mais de 200 milhões de dólares movimentando este mercado por ano.
- Pensem nas gestões de suas marcas, na capacidade em dialogar com novas gerações, em gerir uma cidadania corporativa capaz de causa impactos na sociedade.
- Estamos destacando um determinado neste post um personagem para um determinado público, mas, como destaquei, não é para criança.
- Envolve família, jovens e adultos, basta perceber o movimento das feiras nacionais e internacionais de quadrinhos e toda a cadeia produtiva que é gerada ao redor, passando por licenciamento de produtos, filmes, séries de TV, streaming (leia-se Netflix).
- E quão bom seria se empresas patrocinadoras conhecessem mais projetos que envolvem o mercado de livros e quadrinhos e patrocinassem, pois menos de 25% do total patrocinado está relacionado ao mercado de livros.
- E um dos objetivos desse projeto é exportar e mostrar para o mundo que também podemos gerar negócios e construir uma cadeia econômica produtiva forte ao seu redor.
Naruto saiu primeiro no Japão e não precisou do mercado exterior para crescer em seu país de origem.
Precisamos ter a coragem de fazer o mesmo e entender que produtos como esse são capazes de fortalecer a nossa economia.
Cultura é investimento e negócio, não pode estar associado a despesa.
Precisamos usar melhor a Lei Rouanet e em tempos de crise, sermos mais ousados, como foram países feito a Inglaterra que no início dos anos 90 apostaram na economia criativa para fortalecer sua economia.
Este post é dedicado aos pais que não têm tempo para conhecer Naruto, mas participam e querem cada vez mais estar ao lado de seus filhos, tornando-se cúmplices e companheiros de aventuras mil.
E para empresas que não querem mais apostar no óbvio, mas no ousado na gestão de suas marcas, no diálogo com novas gerações e na busca por impactos positivos apoiando projetos culturais que podem fazer a diferença em nossa sociedade.
Para encerrar, um infográfico para conhecermos um pouco sobre este personagem que mexe tanto com a imaginação das crianças.
Assine a nossa newsletter e nos acompanhe nas redes sociais.